Instituição com mais de 30 anos de tradição sofre com atraso no início das aulas e nos repasses
Texto: Suellen Soares
O vereador Marcial Lima (Podemos) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís na manhã desta segunda-feira, 11, para denunciar o atraso no início do período letivo da Escola de Música do Bom Menino.
O parlamentar foi procurado pelos pais de alguns estudantes que denunciam a demora do início das aulas que seguem sem nenhuma previsão. Outro ponto abordado pelos responsáveis é a demora no repasse de recursos para a instituição.
Segundo Marcial, a escola, que é mantida pela Lei de Incentivo à Cultura, em parceria com a Equatorial Energia, não recebe verbas há seis meses. Diante das denúncias, o vereador cobrou do governo do Estado o início imediato das atividades e dos repasses.
“A instituição, que conta hoje com 650 alunos matriculados, é um celeiro de novos talentos. Recentemente, o exército fez um seletivo, no qual, todos os aprovados são ex-integrantes da Banda do Bom Menino”, frisou.
Além disso, ele falou sobre os impactos positivos do modelo, defendendo a sua manutenção, bem como a expansão para outros municípios do estado. Entre seus benefícios, Marcial privilegiou a redução da criminalidade em discurso.
“Disciplina, educação, aprendizagem, vida correta e acima de tudo: só entra na escola de música quem está matriculado na escola regular. Escola de música deveria ter em todo município do Maranhão, a música como o esporte evita a criminalidade, criando cidadãos”, disse.
Outras denúncias
No mesmo discurso Marcial Lima falou sobre problemas no sistema da Unidade Mista do Itaqui-Bacanga que desde a madrugada desta segunda-feira, 11, impedem o atendimento do público. Marcial pediu que a Prefeitura dê publicidade ao fato a fim de evitar o deslocamento da população.
Ele tratou ainda sobre os problemas de infraestrutura da Rua da Mangueira que sofre com a trafegabilidade. Falou também sobre o novo contrato da prefeitura para prestação de serviços de iluminação pública. Nesse tópico, o parlamentar criticou a prática dos contratos emergenciais e o atraso no pagamento de contratos vencidos.